segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

PROMOÇÃO DE NATAL

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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Resenha - A Profecia de Hedhen

A Profecia de Hedhen


Saga Os Tronos da Luz - Livro 1


Sinopse: Os Tronos eram forças que reinavam nos dias antigos com o título de “Luminares”, e através deles, a luz era derramada por todos os povos, espalhando sua sabedoria, justiça e paz. Mas as trevas, infelizmente, começaram a entrar naquele mundo e corromper os corações. Os Tronos foram enfraquecendo, e para manter a esperança eles criaram a Profecia, antes que sua luz fosse apagada de vez. A Profecia falava do retorno dos Tronos em dias futuros, onde este já seria dominado pelas trevas. Os três sinais dos “Luminares” estariam marcados nos corpos daqueles destinados a receber essa luz ancestral e poderosa. Dos três, um deveria assegurar o cumprimento dessa Profecia, sem se importar com as conseqüências; o outro deveria sacrificar a própria vida em troca da vitória; apenas um permaneceria oculto para sua própria segurança, pois em suas mãos repousaria o Cetro de Luz, símbolo dos antigos Tronos. Será que essas três pessoas, portadoras dos poderosos sinais, teriam forças para lutar contra o mal e trazer de volta a sabedoria, justiça e paz dos dias antigos?


A Autora
Ana Cristina Lacerda Aguiar nasceu em Fortaleza, no estado do Ceará, no dia 29 de junho de 1969. Cursou quatro anos de Teologia pelo STP (Seminário Teológico Peniel), e é licenciada em História pela UVA (Universidade do Vale do Acaraú). Atualmente trabalha como professora de História e Geografia no Centro Educacional MFQ. É também uma das idealizadoras do Projeto Pátio Artes, que visa integrar comunidades pobres no contato com qualquer tipo de arte. Entre os seus hobbys estão a paixão pela leitura, o cinema, a dança e o vídeo game, que ela adora compartilhar com as filhas. Atualmente reside em Fortaleza com as filhas Sara e Rebecca, e com os pais Airton e Ivete.

Cristina Aguiar escreve desde criança. Suas primeiras tentativas consistiam em tentar recriar diálogos de filmes que gostava. Depois, passou a criar histórias próprias tentando dar continuidade a esses filmes. Aos dezessete anos já se aventurava a fazer esboços na procura de uma história ideal. Acumulou vários cadernos com fragmentos de textos que nunca foram para frente. Viajantes foi o primeiro livro que conseguiu terminar, mas acabou encostando-o na gaveta, apesar da opinião favorável daqueles que o leram. Aconteceu o mesmo com A Tenda Peregrina, um romance juvenil sobre um grupo de jovens arqueólogos que parte em busca de um artefato bíblico. Quanto ao livro A Profecia de Hedhen, foi um sonho realizado. Ele é a soma de várias experiências que deram certo e o início de uma saga cujo terceiro volume já está sendo escrito. 







E O QUE A JOSY ACHOU?

Num país onde a literatura nacional é recheada de personagens femininas fracas, sem pulso, sem coragem e impetuosidade, onde personagens masculinos mesquinhos e carrascos são idolatrados como exemplo de masculinidade, aonde enredos chegam a nos causar sono, onde autores se inspiram em modinhas ao invés de clássicos, eis que surge um livro de capa impecável, de diagramação deslumbrante e de uma história de tirar o fôlego.


Prepare-se: A Profecia de Hedhen de Cristina Aguiar vai mudar sua visão sobre literatura nacional.


A história, mesmo que extraordinária, não tem como fundo algo muito diferente de outras histórias de literatura fantástica: Um mundo criado pela autora, onde o mal domina e tudo está envolto em trevas. O que faz a diferença no texto de Cristina é a forma como isso é narrado. Uma antiga profecia fala de três nascimentos onde um Rei, uma Herdeira, e uma Guardiã, irão trazer novamente a luz. Ocultando o rei por algum tempo (apesar de eu ter percebido quem é ele nas primeiras linhas), a autora logo nos traz Deborah (filha da antiga Rainha morta durante o parto), e Jael (neta de um ferreiro), como a Herdeira e a Guardiã. Assim que nascem, Hilda, a profetiza, as leva para uma terra de rebeldes, onde elas crescem se preparando para assumir o posto que lhes pertençam. De tal modo que chegam à idade adulta, tanto Deborah quanto Jael partem em busca de seus exércitos, a fim de unirem forças na batalha final.  


Porém, antes mesmo dessas cenas acontecerem, ainda na terra dos rebeldes, elas já enfrentam uma batalha contra o filho da atual Rainha, que descobre que a Herdeira nasceu, já é adulta, e é uma forte guerreira (tão forte que o derrotou no campo de batalha). Nessa cena, que transcorre logo nos primeiros capítulos, já dá pra notar a mão da autora em cenas de lutas e guerras. Muito bem descrito, uma narrativa impecável e rápida.


É inegável que Cristina Aguiar teve a influência de autores como Tokien, C. S. Lewis e Marion Z. Bradley. Dos dois primeiros autores Cristina captou a importância da narrativa clássica, e das descrições impecáveis. De Marion, veio a capacidade de criar personagens femininas fortes e honradas. Mesmo com a tarefa diante de si, tanto Jael quanto Deborah, apesar de humanas e, consequentemente, tendo defeitos, permanecem com a postura inalterada diante da seriedade da missão que as aguarda.


Jael é impetuosa como uma égua selvagem, não tem lá muito bom senso, mas no desenrolar das páginas aprende a dominar a si mesma. E Deborah lembra bastante outra personagem de uma autora nacional (Luciane Rangel), chamada Maire, pois ambas conseguem ser fortes e aguerridas, e ainda assim são mulheres, com suas próprias fragilidades.


Porém, o que realmente me surpreendeu foi a construção de Hedhen, o mundo de Cristina. Assim como C. S. Lewis, percebo que ela captou muitas coisas da Bíblia, usando com sabedoria passagens que podem trazer mensagens profundas. A máscara da religiosidade, mesmo dos bons, é muito bem explorada por Cristina. Ora, tem o povo adorador do Pai Criador o direito de cortar a mão de alguém que rouba porque tem fome? Sendo que esse mesmo que tem fome só a tem porque os bons não lhe dão trabalho por ser estrangeiro? E tem os bons o direito de agredir uma mulher amazona (do exército inimigo), apenas por causa de sua armadura negra? Ou merece um homem de passado obscuro o direito de ser perdoado e lutar pelo lado certo.


Mesmo a decisão romântica de Deborah não veio sem antes confrontar-se com a profecia. Lembrei-me de um discurso religioso que ouvi certa vez, onde o orador dizia que devíamos perguntar a Deus, sempre, quando namoramos, se aquela pessoa é a certa para nós.


A literatura de Cristina Aguiar não é fácil. Talvez, muitos leitores sem bagagem se veem perdidos diante dos questionamentos que uma obra com tanta profundidade possa trazer, mas é um pecado dizer que não devem lê-la. Cristina faz parte do núcleo dos bons autores nacionais e deve sim ser lida, principalmente em escolas. Talvez esse tipo de literatura, cheia de mensagens e interpretações, possa trazer um pouco mais de sabedoria a uma educação que naufraga a olhos vistos.


Minha nota, de 1 a 5 é........4.


Por que diante de tudo que disse, minha nota não é máxima?


Em minha opinião, houve um pequeno “porém” no livro. Atalia, a rainha má da história.


Cristina tem um grande enredo, uma grande história, uma técnica admirável, personagens bem construídos e criatividade pra dar e vender. Porém, não tem vilã. Nas poucas linhas citadas, não dá pra visualizar Atalia. Ela é má, cruel, desumana ao ponto de mandar sacrificar crianças, e perseguir e cegar a própria sobrinha. No entanto, não sabemos os porquês, nem o que carrega em sua alma. Não falo dos outros vilões, eles não me trazem interesse, mas simplesmente fiquei esperando por um capítulo sobre Atalia que não veio.


A história só tem um lado. Só o lado de Deborah e Jael. Simplesmente Atalia é narrada como um monstro, mas não existe justificativa para tal. Assim como na história da Igreja cristã através dos tempos, apenas quem adora o Deus-Pai têm direitos, podendo avassalar tudo em nome do seu deus? Qualquer outro adorador de outro deus é errado e tem que ser destruído?


Na verdade, fiel a forma “torkiana” de narrar, Cristina desempenhou seu papel. Mas, eu sempre pensei como o autor Kiril Yeskov (autor do livro O Ultimo Anel, que mostra o outro lado da história de Tolkien), onde todas as guerras têm dois lados, e ambos os lados tem suas razões e loucuras.


Enfim, pano pra manga, não? E somente livros bons de verdade causam isso, causam essas discussões infinitas e interpretações variáveis.


Não deixe de conhecer a obra.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

A Insígnia de Claymor na Amazon

Para quem não pôde comprar a versão impressa, a Amazon vende o ebook num preço mega camarada

http://www.amazon.com.br/A-Ins%C3%ADgnia-de-Claymor-ebook/dp/B00E8GXTWI/ref=sr_1_1?s=digital-text&ie=UTF8&qid=1378836641&sr=1-1


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Esclarecimentos sobre A Insígnia de Claymor

Bom dia amores!

Ontem à noite pensei em fazer esse post, mas com o frio que está sobre Ijuí, acabei desistindo e fui dormir. Então, depois de ler os e-mails e cumprir minhas obrigações profissionais hoje, vim correndo escrever alguns recados.

Bom, como todos já sabem, faz uns 20 dias que a Modo começou a vender A Insígnia de Claymor no seu site e na Amazon. Desde então estou sendo bastante questionada sobre o 2° livro, algo compreensível, afinal IDC termina de uma forma “aberta”. Primeiramente, eu respondia a cada leitor de forma ordenada, via MP, etc. Mas, como já são muitos (graças a Deus!), estou começando a copiar e colar o que passo para cada um, o que considero um desrespeito. Então, resolvi que o melhor era fazer um post geral.

Assim sendo, quero explanar e me colocar a disposição para qualquer dúvida de leitor, afinal de contas interação é importante para o meu trabalho. Se não quiser perguntar no post, pode perguntar pelo email josiane_veiga@yahoo.com.br
Mas no geral, aqui vocês encontrarão a explicação da autora.

Vamos lá:
Quando comecei a ler, ainda na pré-adolescência, meu autor favorito era Érico Veríssimo. Cresci na cidade vizinha a sua cidade, e li praticamente tudo que ele escreveu. Mas foi a saga dos Terra que mais me marcou. Para mim, a forma como Érico narrava à trajetória daquela família era perfeita, era respeitável. Lembro-me até hoje da triste sina de Ana Terra e, após isso, mergulhava na vida de Bibiana (sua neta). Então, sempre pensei que quando fosse contar a história de uma família eu faria igual. 


Ou seja:
Começaria com os filhos de Albert, e depois partiria para os netos e bisnetos.
Mais claramente: no 1° livro contaria a história de Jehanie e Alexei, e no 2° continuaria com a vida do filho de Jehanie (que ela já tem no ventre, fruto da única noite que teve com Daniel).

Isso quer dizer que sim, o livro A INSÍGNIA DE CLAYMOR, termina ali

Por mais difícil que seja para os leitores, Daniel fez sua escolha. Sei que o leitor nacional é acostumado com finais fofinhos e cheios de coraçõezinhos andando pelo ar, mas Sergio Camach (um escritor que admiro muito, autor de Para Sempre Ana) explicou bem em sua resenha:


“Daniel teve a oportunidade de escolher entre o amor e a vingança; Alexei amargou uma (metafórica) justiça poética (cabe ao leitor julgar se o fim dado ao jovem Claymor trará ou não felicidade ao personagem); Jehanie viveu experiências fora de sua redoma que poderão fazê-la crescer...”


Por mais que o final seja chocante, é o final. 

No próximo livro “O filho de Claymor”, Jehanie e Alexei seriam meros coadjuvantes, assim como Daniel, que voltará para prosseguir em sua vingança.

Na época que escrevia IDC em sites na internet, a ideia era escrever todos os livros num tópico único. Porém, tive problemas pessoais graves (um acidente que levou as pernas do meu padrasto), e tive um bloqueio que resultou na minha retirada do mundo dos Claymor. Levei cerca de dois anos para voltar a escrever e só consegui quando encontrei outro universo: os Jishu. Na saga Jishu sim, eu consegui concluir os 3 livros. Rendição (481 páginas), Redenção (413 páginas) e Remissão (534 páginas) já estão à venda e foram os livros que me projetaram no cenário nacional. 

Mas você que leu IDC deve estar se perguntando: Eu escreverei o próximo livro dos Claymor?
Sim, um dia. 


É uma promessa a mim mesma. Quando um autor sai do universo de seus personagens, essa volta é muito complicada. Ele precisa se focar novamente, precisa voltar a respirar a cultura, a época, os costumes. Ele precisa voltar a conhecer intimamente cada personagens, saber sua postura, suas falas, etc. Sei a história do próximo Claymor na cabeça. Sei o que vai acontecer, etc. Mas, colocar o que tenho em mente no papel é complicado, difícil e cansativo. Um livro é como um quadro em branco, que deve ser lapidado e pintado com cuidado e respeito. 

Nesse momento estou sem escrever. Terminei Remissão em agosto, e estou me dando uma folga até o verão, quando começarei outra história. Não é a história de Claymor, e sim um livro que se passará na 2º Guerra Mundial. Já estou nesse enredo, já estou me emocionando com a dor dos personagens, já estou construindo cada cena na mente, ou seja, já estou no mundo de “Corpo Proibido”, um drama que contará a história de um travesti que trabalhará em um prostíbulo durante a guerra. É uma história muito triste, onde estou me entregando com toda a minha alma, vendo muitos filmes e estudando muito o comportamento social da época. 

Talvez depois desse livro, eu volte a Claymor, volte aos castelos frios da Inglaterra, volte à vilania de Alexei, e a ingenuidade de Jehanie. Talvez eu volte ao cheiro acre do inverno, e aos porquinhos que circulam livres pelas terras de Albert. Vamos ver... talvez.

Porém, não volto para a história onde ela terminou. Volto para a história 20 anos depois, volto já para o filho adulto da ruiva, e sua lealdade ao homem loiro que ele chama de pai.

Então, era isso. 

De coração, obrigada a todos que se envolveram na história e gostaram do meu trabalho.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Xenofobia e a Saga Jishu

Imagem pertence a http://carlosnojapao.blogspot.com.br/




Um dos muitos temas polêmicos da Saga Jishu é o preconceito contra imigrantes no Japão. Talvez, um pouco ácida, mas com muito cuidado, eu induzi diversas cenas em que a estrangeira Audrey Morgan recebe indiretas e ironias por sua nacionalidade.


Audrey é americana. Foi educada em japonês por uma freira, e fala a língua nipônica com fluência. Ela também é bastante inteirada com a tradição do país, e tenta não entrar em conflito com algumas regras. Mas, suas tentativas de se “enturmar” com alguns personagens se tornam fracassadas simplesmente por ela não ter olhos puxados.


A primeira cena em que é menosprezada por ser estrangeira acontece no livro Rendição. Ao conhecer Shun Ninomura, a mulher recebe um tratamento frio. Ele diz, num murmuro, o “gaijin” que tanto o incomoda.


Em Redenção e Remissão, Sayuri usa o fato para atacá-la. Yuuky Sakamoto não fica atrás. Mas, com certeza é com o porteiro Yatsu Kanako que finalmente a indução de desprezo fica claro. No trecho em que ele lhe admira as formas, pensa e crê que ela facilmente lhe concederia favores especiais e sexuais simplesmente por não ser japonesa.


“Kanako sempre a observava, demorando seus olhos sobre aquele corpo de deusa. Tinha uma namorada, mas a garota em questão era um nada perto do corpo escultural de Morgan... E, além disso, o rapaz mantinha uma esperança acessa: bem sabia que as estrangeiras não tinham vergonha e eram imorais. Tinha certeza que, caso tentasse, levaria a mulher facilmente para a cama.”



Existe uma ilusão entre brasileiros fãs de anime ou de bandas japonesas de que a vida no Japão é cor-de-rosa, linda e perfeita. Todavia, assim como no Brasil, a vida no Japão é feita de momentos maravilhosos e ruins. E no Japão, assim como no Brasil, nem todas as leis funcionam ou existem. A lei contra a xenofobia no Japão não existe, por exemplo. E disso até a própria ONU já reclamou.



Relatos sobre preconceito contra estrangeiros pipocam na internet, como AQUI. De fato, muitas amigas japonesas que tenho são incrivelmente maravilhosas, e muitas outras amigas que foram passear por lá trouxeram relatos lindos de amor e respeito. Porém, ser escritor é provocar, é causar dor, dar raiva. Ora, sempre digo isso: Para que merda eu seria autora se fosse para escrever a mesma droga de todo mundo? Não, eu quero mesmo é mexer nos brios, causar exaltação, talvez até polêmica. Então, nada mais justo que falar de coisas que incomodam, e a xenofobia é uma delas.


Se você gosta de histórias melosas e cheias de açúcar, fuja dos meus textos. 

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A venda - Remissão e A Insígnia de Claymor

Caros, enfim, chegou ao fim a preparação dos dois lançamentos desse ano.
Então, é hora de avisar das pré vendas de IDC e também o lançamento de Remissão.
Espero que gostem^^

 Remissão

O tempo cura tudo...
Ninomura Kazuo escolheu recomeçar.
Ponto um: terminar uma relação que só estava lhe fazendo mal: ok.
Ponto dois: começar um novo trabalho: ok.
Ponto três: Por que não buscar a remissão? Dar-se uma chance de conquistar aquilo que chamavam de felicidade?
...menos um grande amor.
Ken Takeshi escolheu lutar.
Ponto um: provar que era inocente e reconquistar a confiança de seu grande amor: ainda não havia conseguido.
Ponto dois: impedir Nino de namorar outra pessoa: iria conseguir nem que custasse sua vida!
Ponto três: Por que não podia desistir da remissão? Ora! Porque ele e Kazuo eram almas gêmeas e, não importava o quê, não ia abrir mão de sua felicidade!

Impresso
De R$ 48.71 por:
R$ 43,18

Ebook (PDF)
R$ 16,59 




Pré-venda: A Insígnia de Claymor Europa (Entrega em 20 dias úteis)

Pré-venda: A Insígnia de Claymor Europa (Entrega em 20 dias úteis)

SINOPSE

Idade Média. Jehanie Claymor é uma jovem Lady que cresceu protegida pelo amor incestuoso do irmão Alexei. Sem conhecer os perigos e maldades da época, ela foi mimada e amada ao extremo. Mas, em uma viagem em que abandona o castelo de seu pai para ir de encontro ao seu noivo Garreth, vê todas as suas ilusões românticas chegando ao fim. Sir Daniel Trent só busca vingança. Sua irmã mais jovem foi seduzida pelo cavaleiro Alexei Claymor, e abandonada por ele após engravidar. Sem esperança, a jovem matou-se, deixando Trent com a incumbência de limpar sua honra. No entanto, seu destino muda completamente ao encontrar uma jovem que perdeu a memória. ...E assim, sem saber, ele acaba se apaixonando pela irmã de seu maior inimigo...

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Ebook A Insígnia de Claymor

Queridos,

Antes do lançamento na Bienal, a Modo Editora já disponibilizou o ebook de A INSÍGNIA DE CLAYMOR na Amazon. Confiram, está apenas R$  5,99.


sábado, 13 de julho de 2013

Resenha - Angellore - A Divina Conspiração

Olívia Giacomelli é uma investigadora de polícia especializada em complexos casos de assassinato. Competente, ela sempre conseguira resolver com êxito cada um deles, nunca encerrando um crime sem solucioná-lo. No entanto, uma sequência de mortes misteriosas vinha ocorrendo desde 2007 sem que o assassino deixasse rastro. Sophie, uma jovem universitária perseguida por sombras sinistras, tenta superar a ausência da família que morrera num terrível acidente de carro no reveillon de 2008. Em busca por respostas, os caminhos de Sophie e Olívia se cruzam e ambas irão se deparar com uma realidade aterradora. Elas se veem em meio a uma batalha invisível que desde sempre era travada por seres imortais: os Angellores. Agora, elas estão num terreno obscuro e assustador, precisarão se arriscar para descobrir a verdade que mudará suas vidas para sempre.




A Autora:

Gabrielle Venâncio Ruas é mineira de Contagem, e começou a escrever ainda na infância.

Tudo começou num belo dia, dentro da sala de aula, quando a professora de português pediu aos alunos que fizessem uma redação de uma página sobre alguma história criada pelas próprias crianças, e a sua deu quase vinte! Foi a partir disso que descobriu sua vocação para a literatura, e desde então não parou mais de escrever.

Cresceu lendo livros compulsivamente e assistindo animes japoneses na TV (Sailor Moon, Cavaleiros do Zodíaco, Shurato...), de onde vem grande parte de sua inspiração literária. Começou a elaborar seu primeiro romance, Os Sete Medalhões – A Lenda, aos 12 anos e, após concluí-lo seis anos depois, o lançou de forma independente pela internet, o que lhe rendeu experiência e a ajudou a conquistar seus primeiros leitores. Além de escritora, também é desenhista amadora.

Atualmente cursa Bacharelado em Letras e Literatura na Universidade Federal de Minas Gerais e pretende seguir uma carreira sólida na área da Língua Portuguesa e das belas-letras literárias. Almeja ganhar um espaço no panorama nacional e ter seus livros entre as estantes das livrarias e nas mãos dos leitores brasileiros. Angellore – A Divina Conspiração é seu primeiro romance publicado.

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E o que a Josy achou?



Essa semana chegou para mim o livro de Gabrielle Venâncio Ruas, Angellore - A Divina Conspiração, lançado pela Modo Editora. Assim que saiu o booktour eu me escrevi, muito mais para cumprir a meta de ler livros nacionais esse ano, do que realmente por interesse, afinal de contas era um romance sobrenatural... e, sejamos francos, a maioria dos romances sobrenaturais é um belo pé no saco.

Mas, o livro chegou. A capa é estilo Modo, lindíssima, e a diagramação caprichada, enfim, tudo para trazer interesse. Peguei o livro nas mãos, com a intenção de dar uma olhadela no estilo da autora, ler... Sei lá... umas 10 páginas e ir dormir.

Pasmem, li em menos de uma hora quase cem páginas e só parei porque minha mãe bateu na porta do meu quarto avisando que já era quase meia noite e que eu tinha que levantar cedo...

CARACAS! UMA AUTORA NACIONAL BOA! Boa não, ótima! 

O livro tem estrutura, tem um enredo que realmente te faz perder o fôlego, e dá até certo medo em algumas cenas, ainda mais se você resolve ler o livro a noite. A história gira em torno de duas mulheres, cada uma com seu próprio passado, interligados por fatos inexplicáveis, envolvidas em uma trama que surpreende.

A primeira vista Angellore pode parecer simples, mas não é. Narrado em primeira pessoa você acompanha os pensamentos e sentimentos de cada protagonista. 

Olivia, uma detetive que tem fama de sempre desvendar todos os casos, tem em suas mãos um caso de assassinato, onde a vitima não tem marcas nem inimigos. Simplesmente sabe-se que a garota morreu, mas ninguém entende como. Na sua carreira, não é o primeiro caso assim. E em todos eles, as únicas testemunhas dizem que as vitimas morreram após serem envolvidas em uma áurea negra.

Numa historia paralela, conhecemos Sophie, uma estudante de história que tem uma vida comum, amigos comuns, um emprego calmo, mora com a tia e meio que parece balançar pelo melhor amigo Fernando. Porém, Sophie não é comum. Ela vê vultos e tem sonhos desde que perdeu a família em um acidente de carro. Suas visões são apavorantes, e juro para vocês que fiquei grilada em dormir depois de ler a garota sendo perseguida por sombras negras numa rua. Outra coisa que a destaca é que Sophie sente o cheiro da morte, então cada vez que ela sentia aquele cheiro podre eu ficava angustiada...rsrsrs. Nesse ínterim, Nicolae, um jovem sedutor aparece na vida de Sophie, confundindo-a com uma postura que às vezes era ofensiva, e em outras, protetora. 

Resenhar o livro é uma tarefa complicada, porque muitas das cenas importantes não podem ser contadas, afinal de contas, seria das spoiler. E dar spoiler de Angellore é imperdoável, porque nada supera o fato de que a cada paragrafo lido você desvenda mistérios que sequer pensou.

Angellore é uma obra em que nada é o que parece. Nem sempre a família foi perfeita, nem sempre os amigos são realmente amigos, ou os inimigos são realmente inimigos. O livro é muito bem pensado, bem desenvolvido, e a pesquisa histórica sobre os ceifadores (ou anjos de asas negras) é um espetáculo a parte. A autora tem técnica e tem alma. Não é aqueles livros vazios com apena sum amontoados de palavras. Nessa obra você realmente se emociona com as protagonistas, e sinceramente, é impossível não se apaixonar por Nicolae.

Ok, eu sei. Ele foi bruto boa parte do tempo, mas a abnegação dele em cuidar de Sophie... ahhhh, quem resiste? Fora que ele é muito mais carnal que ela! Sophie chegou a ser irritante em algumas cenas, incapaz de seguir os próprios desejos. Mas, ele não... mesmo... cof cof cof... mesmo sendo... kduhfiurejds... enfim, ele ainda era capaz de se sentir paixão.

Angellore, a divina conspiração é uma obra única, uma pérola da literatura nacional. Nota dez! O único porém será a agonia para esperar a continuação.

Mal posso esperar!



quinta-feira, 27 de junho de 2013

Capa Aberta de Remissão + desabafo da autora



 Após cinco anos, mais de 1500 páginas, muito trabalho, dor, lágrimas e suor, enfim a saga da banda Jishu chega ao seu final. Em agosto estarei disponibilizando para venda o livro REMISSÃO que encerra a trajetória de Ken, Ninomura, Shuichi, Aiko e Kin. A banda Jishu começou num sonho meu de escrever algo pequeno, apenas para entreter, mas tomou proporções enormes, tornou-se um marco na vida de muitos leitores, trouxe-me amizades e inimizades, e enfim, conseguiu cavar fundo na ferida da dita aparência social que nos cerca.
 


Teve de tudo. Pessoas normais, loucas, amadas, odiadas, lindas e feias, de todas as concepções. Lidou com assuntos que doem: prostituição, idolatria, amor, falsidade, amizade... enfim, durante os três livros dancei no universo de uma banda de cinco garotos que precisa fingir o que não são para manter um sucesso que nem sempre os faz feliz.




Muitos autores sonham em ter uma trilogia com esse peso. Eu consegui.  Não vou minimizar meu feito, porque sinceramente não preciso. Rendição e Redenção são alguns dos livros mais vendidos do Bookess. No Clube de autores também tiveram muitas vendas. Nos sites que estão disponíveis para leitura, tem – e muita – gente lendo.


 
Remissão caminha em direção ao mesmo futuro. No site em que minhas leitoras betas acompanham antes de eu corrigir e transformar em livro, reparem na quantidade de comentários:



E o último capítulo ainda não foi postado! Então, imagino que com o último capítulo postado vou chegar a 2.700 comentários fácil.  Sou autora de fanfics a muitos anos e sei que essa quantidade de comentários num mundo original é quase utópico, impossível, então... nem tenho palavras.


A trajetória da trilogia só aconteceu por alguns apoios nos momentos difíceis. Num momento em que muita gente boicotou Rendição, Nina (a pessoa que fez o prefácio do livro 1) e Yara mantiveram-se leitoras fieis. Quando a média de 100 comentários por capítulo caiu para 1 ou 2, foram as duas que comentavam e surtavam publicamente, lixando-se para quem não gostava.


Com Redenção, Fabi, Dani e Isa apareceram. Fabi, aliás, fez o prefácio do livro 2. Fabi é uma autora audaciosa, incrível, e foi ela que me deu dicas e criticas construtivas. Fabi trouxe de volta o gosto dos comentários, aquilo que eu tinha perdido com o boicote. Dani foi a pessoa que me manteve com os pés no chão. Acho que ela não sabe da importância que teve pro livro, mas é bom contar agora, muito das coisas que surgiram, até mesmo da vontade de escrever, veio da cobrança dela. Isa, a minha convidada para escrever o prefácio da despedida, era minha alma gêmea comentando o que eu sempre tinha vontade de falar mas não podia pela ética de autora. Tão doida quanto eu, não é a toa que sou louca por ela.


Samy sempre será lembrada por mim como a pessoa que defendeu Shuichi quando ninguém mais fazia. Bárbara como a pessoa que peitava o personagem, e dizia o que pensava dele, sem medo nenhum de quem não gostava.  As duas tiveram coragem porque em nenhum momento ficaram neutras. Outras acompanharam, mas foram elas que me marcaram.


Tesho era quase sempre a primeira a comentar, então quando eu postava, sempre ficava aguardando o comentário dela aparecer na minha caixa de mensagens. Yukari era a que mais me fazia rir, porque ela sempre tinha as melhores teorias sobre a trajetória da fic, infelizmente não pude usar a de Shipou-san, mas... E tinha a Gaby, que a cada comentário, parecia resenhar a fic. Ah, como consegue ler minha alma assim?


Pri, Faby, Cyn, Gi, Louise, Bruh, Naj, Denise, e tantas que fizeram parte desse trabalho, muito obrigada pelo apoio. Sei que esqueci de citar várias (realmente, me perdoem!), mas por favor, todas as pessoas envolvidas, sintam-se de certa forma abraçadas por mim.


Aos leitores dos livros, especialmente Cássia, Catalina, Joice, Cristal, Virginia, Suelen... muito obrigada. Aos leitores anônimos, aqueles que não podem dizer que leem (recebo e-mails de educadores, ou de demais pessoas que não podem admitir que leram uma saga gay) meu muito obrigada também. Muito obrigada a todos que compraram os livros, não só da Saga Jishu, mas dos demais... ser autora nacional valeu muito por causa de vocês.


E fica aqui também o meu muito obrigada a Gabriela Tavares, a fofa que me deu a capa de encerramento. Gaby é uma artista nata, com certeza daqui a algum tempo seus desenhos e trabalhos valeram muito, mas ela me presenteou com essa capa exatamente do jeito que eu queria.

Enfim...
Vamos então à capa?




Sinopse

O tempo cura tudo...
Ninomura Kazuo escolheu recomeçar.
Ponto um: terminar uma relação que só estava lhe fazendo mal: ok.
Ponto dois: começar um novo trabalho: ok.
Ponto três:  Por que não buscar a remissão? Dar-se uma chance de conquistar aquilo que chamavam de felicidade?

...menos um grande amor.
Ken Takeshi escolheu lutar.
Ponto um: provar que era inocente e reconquistar a confiança de seu grande amor: ainda não havia conseguido.
Ponto dois:  impedir Nino de namorar outra pessoa: iria conseguir nem que custasse sua vida!
Ponto três: Por que não podia desistir da remissão? Ora! Porque ele e Kazuo eram almas gêmeas e, não importava o quê, não ia abrir mão de sua felicidade!






Enfim, chega de choradeira. Uma etapa se encerra, mas outra se inicia. Aguardem-me com mais. Outros personagens, outras lágrimas, outras vidas. Sempre há tempo de recomeçar.

Josiane Veiga