Após cinco anos, mais
de 1500 páginas, muito trabalho, dor, lágrimas e suor, enfim a saga da banda
Jishu chega ao seu final. Em agosto estarei disponibilizando para venda o livro
REMISSÃO que encerra a trajetória de Ken, Ninomura, Shuichi, Aiko e Kin. A
banda Jishu começou num sonho meu de escrever algo pequeno, apenas para entreter,
mas tomou proporções enormes, tornou-se um marco na vida de muitos leitores,
trouxe-me amizades e inimizades, e enfim, conseguiu cavar fundo na ferida da
dita aparência social que nos cerca.
Teve de tudo. Pessoas
normais, loucas, amadas, odiadas, lindas e feias, de todas as concepções. Lidou
com assuntos que doem: prostituição, idolatria, amor, falsidade, amizade...
enfim, durante os três livros dancei no universo de uma banda de cinco garotos
que precisa fingir o que não são para manter um sucesso que nem sempre os faz
feliz.
Muitos autores sonham
em ter uma trilogia com esse peso. Eu consegui.
Não vou minimizar meu feito, porque sinceramente não preciso. Rendição e
Redenção são alguns dos livros mais vendidos do Bookess. No Clube de autores
também tiveram muitas vendas. Nos sites que estão disponíveis para leitura, tem
– e muita – gente lendo.
Remissão caminha em
direção ao mesmo futuro. No site em que minhas leitoras betas acompanham antes
de eu corrigir e transformar em livro, reparem na quantidade de comentários:
E o último capítulo
ainda não foi postado! Então, imagino que com o último capítulo postado vou
chegar a 2.700 comentários fácil. Sou
autora de fanfics a muitos anos e sei que essa quantidade de comentários num
mundo original é quase utópico, impossível, então... nem tenho palavras.
A trajetória da
trilogia só aconteceu por alguns apoios nos momentos difíceis. Num momento em
que muita gente boicotou Rendição, Nina (a pessoa que fez o prefácio do livro
1) e Yara mantiveram-se leitoras fieis. Quando a média de 100 comentários por
capítulo caiu para 1 ou 2, foram as duas que comentavam e surtavam
publicamente, lixando-se para quem não gostava.
Com Redenção, Fabi,
Dani e Isa apareceram. Fabi, aliás, fez o prefácio do livro 2. Fabi é uma
autora audaciosa, incrível, e foi ela que me deu dicas e criticas construtivas.
Fabi trouxe de volta o gosto dos comentários, aquilo que eu tinha perdido com o
boicote. Dani foi a pessoa que me manteve com os pés no chão. Acho que ela não
sabe da importância que teve pro livro, mas é bom contar agora, muito das
coisas que surgiram, até mesmo da vontade de escrever, veio da cobrança dela.
Isa, a minha convidada para escrever o prefácio da despedida, era minha alma gêmea
comentando o que eu sempre tinha vontade de falar mas não podia pela ética de
autora. Tão doida quanto eu, não é a toa que sou louca por ela.
Samy sempre será
lembrada por mim como a pessoa que defendeu Shuichi quando ninguém mais fazia. Bárbara
como a pessoa que peitava o personagem, e dizia o que pensava dele, sem medo
nenhum de quem não gostava. As duas
tiveram coragem porque em nenhum momento ficaram neutras. Outras acompanharam,
mas foram elas que me marcaram.
Tesho era quase sempre
a primeira a comentar, então quando eu postava, sempre ficava aguardando o comentário
dela aparecer na minha caixa de mensagens. Yukari era a que mais me fazia rir,
porque ela sempre tinha as melhores teorias sobre a trajetória da fic,
infelizmente não pude usar a de Shipou-san, mas... E tinha a Gaby, que a cada
comentário, parecia resenhar a fic. Ah, como consegue ler minha alma assim?
Pri, Faby, Cyn, Gi, Louise,
Bruh, Naj, Denise, e tantas que fizeram parte desse trabalho, muito obrigada
pelo apoio. Sei que esqueci de citar várias (realmente, me perdoem!), mas por
favor, todas as pessoas envolvidas, sintam-se de certa forma abraçadas por mim.
Aos leitores dos
livros, especialmente Cássia, Catalina, Joice, Cristal, Virginia, Suelen...
muito obrigada. Aos leitores anônimos, aqueles que não podem dizer que leem
(recebo e-mails de educadores, ou de demais pessoas que não podem admitir que leram
uma saga gay) meu muito obrigada também. Muito obrigada a todos que compraram
os livros, não só da Saga Jishu, mas dos demais... ser autora nacional valeu
muito por causa de vocês.
E fica aqui também o
meu muito obrigada a Gabriela Tavares, a fofa que me deu a capa de encerramento.
Gaby é uma artista nata, com certeza daqui a algum tempo seus desenhos e
trabalhos valeram muito, mas ela me presenteou com essa capa exatamente do
jeito que eu queria.
Enfim...
Vamos então à capa?
Sinopse
O tempo cura tudo...
Ninomura Kazuo escolheu recomeçar.
Ponto um: terminar uma relação que só estava lhe fazendo mal: ok.
Ponto dois: começar um novo trabalho: ok.
Ponto três: Por que não buscar a remissão? Dar-se uma chance de conquistar aquilo que chamavam de felicidade?
Ponto um: terminar uma relação que só estava lhe fazendo mal: ok.
Ponto dois: começar um novo trabalho: ok.
Ponto três: Por que não buscar a remissão? Dar-se uma chance de conquistar aquilo que chamavam de felicidade?
...menos um grande amor.
Ken Takeshi escolheu lutar.
Ponto um: provar que era inocente e reconquistar a confiança de seu grande amor: ainda não havia conseguido.
Ponto dois: impedir Nino de namorar outra pessoa: iria conseguir nem que custasse sua vida!
Ponto três: Por que não podia desistir da remissão? Ora! Porque ele e Kazuo eram almas gêmeas e, não importava o quê, não ia abrir mão de sua felicidade!
Ponto um: provar que era inocente e reconquistar a confiança de seu grande amor: ainda não havia conseguido.
Ponto dois: impedir Nino de namorar outra pessoa: iria conseguir nem que custasse sua vida!
Ponto três: Por que não podia desistir da remissão? Ora! Porque ele e Kazuo eram almas gêmeas e, não importava o quê, não ia abrir mão de sua felicidade!
Enfim, chega de
choradeira. Uma etapa se encerra, mas outra se inicia. Aguardem-me com mais.
Outros personagens, outras lágrimas, outras vidas. Sempre há tempo de
recomeçar.
Josiane Veiga