quinta-feira, 14 de maio de 2015

Resenha - O Príncipe - Tommy Adams

O Príncipe - Ithan é o filho do Rei. E como todo Príncipe, ele tem suas obrigações para com o Reino. Apesar de todas as suas responsabilidades, o jovem príncipe vive um romance proibido com Mauro, seu jovem servo.

Os boatos referentes à relação que Ithan vive, corre por todo o Reino e, acaba sendo descoberto pelo Rei, que manda executar o servo de seu filho, Mauro. Ithan George Segundo se vê sozinho naquela luta e o pior, conhece o lado obscuro de seu pai. Um lado que jamais havia visto. O seu herói se transformou no seu coveiro.





O autor



Rodolpho Sousa Toledo, mais conhecido como Tommy Adams. Adepto da auto-publicação, obteve uma boa recepção ao publicar em plataformas onlines chegando a superar as quinhentas mil leituras. Escreve desde os doze anos de idade e não se limita quando o tema é escrita, apesar de ser uma referência em livros LGBT.









E o que a Josy achou?



Tommy Adams já havia chamado a atenção na Amazon por Garotos Malvados, que ficou alguns dias como o livro mais vendido da categoria LGBT. Na Wattpad ele é figurinha carimbada, sucesso com milhões de visualizações e leitores.

Agora, mais profissional, resolveu investir num novo público, e com isso lançou o seu excelente O Príncipe, onde existe, de forma clara, um crescimento mesclado a maturidade do autor.

Ithan, o jovem príncipe, vive um romance proibido com Mauro, seu servo. Só que não estamos falando de contos de fadas e sim de um dos períodos mais funestos da história: a inquisição.

Imagine então, quando esse jovem príncipe sobe ao trono, mas é confrontado com o poder massacrante da Igreja Católica. O que é mais forte? O medo ou ser amor e desejo por Mauro?

Tommy Adams nos relata, nesse curto conto, as nuances dos medos e receios de todos os seres humanos. É até engraçado que, no mesmo dia que eu li esse conto, eu conversava com o autor sobre os arrependimentos que nós poderemos ter em morte (comentei que não quero morrer arrependida de ter seguido o que a sociedade deseja, e não o que eu quero), e vi em Ithan um pouco de mim.

Confrontado com a homofobia da época, ele assumiu perante o pai a verdade. Claro que a atitude do rei diante dela nos causa choque, mas sempre penso em Helena de Troia quando vejo um rei pensar primeiro na paz de seu povo. Valeria a pena destruir a paz de todos em nome da felicidade do filho? É, meus amigos... poder causa responsabilidade. 

O livro traz choque pelo destino triste dos personagens, mas também um forte erotismo, em que as cenas de sexo são extremamente fortes e intensas. Completamente proibido para menores de idade, ouviram?

Eu achei o texto muito sensível, carregado de sentimento, onde um jovem príncipe é capaz de tudo pelo homem que ama... inclusive renunciar a si mesmo. 

Pode ser curto, mas foi carregado de intensidade. Aprovei. Primeiro texto que li do Tommy, e pretendo ler outros

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Resenha - A Última Festa - Lorena Miyuki

A Última Festa - Lorena Miyuki
Sinopse
A Última Festa - Essa é a última festa do ensino médio. Todo mundo parece desesperado para se livrar dessa etapa da vida, mas alguns só querem criar boas memórias.

Pense em alguma coisa que quisesse fazer agora que, por alguma razão muito besta, você está se impedindo de fazer.
Qualquer coisa.

Qualquer coisa que não soe estúpida.


Qualquer coisa que soe verdadeira.


Onde comprar - http://amzn.to/1JIQ3fH

A Autora

Sob a alcunha de Lorena Miyuki, essa mineira nascida nos anos 80 trabalha ensinando e vive aprendendo. Entusiasta de cultura alternativa, queer e fantástica, escreve desde a infância, integrando comunidades de desafios (Laundry Service) e grupos de discussão (Crítica Literária) em diversos sites. Participou da coletânea “A Fantástica Literatura Queer”, possui alguns romances escondidos no armário e outros auto-publicados, além de e-contos disponíveis na Amazon. É redatora e administradora do site Marcado com Letras desde 2010, trabalhando na divulgação de literatura colorida e na composição de resenhas literárias, cinematográficas e culturais em geral. O site também funciona como arquivamento e distribuição gratuita de textos escritos pela própria e exposição de obras de autores selecionados.




E o que a Josy achou????


Quando baixei o livro na Amazon, disse a Lorena que faria uma resenha sobre a sua obra.

Conforme fui lendo, vi que a tarefa era árdua. 


A Última Festa, de Lorena Miyuki, apesar de breve, apenas 37 páginas, consegue atingir aquele ponto que causa a comoção. Porque o livro reflete a cada um de nós, especialmente aqueles que já passaram pela adolescência e que conseguem lembrar-se com saudosismo de um tempo em que tudo era sentido com uma intensidade chocante.


Conforme fui lendo, reagia como se a autora tivesse me conhecido aos dezessete anos, e que toda aquela festa se desenrolava nas inúmeras que vivi. 


É um livro doce e delicado. Trata da homossexualidade com a mesma delicadeza e gentileza que trata da juventude. É um retrato bem montado, bem articulado e bem expressado .


A história gira em torno de Marco, um adolescente que vê, na sua última festa de escola, seu namorado em segredo, ignorá-lo. Podia ser uma situação comum, não fosse o fato de que, Eduardo, o namorado, havia prometido que naquela festa eles iriam se assumir perante os colegas.


Ao ser rejeitado, mais uma vez, Marco se vê, durante o evento, próximo de Arthur, um carinha estranho a quem ninguém sequer dava atenção. 


A naturalidade das conversas, a forma como ambos expressam seus sentimentos enquanto escutam música, a realidade imperfeita dos personagens, enfim... tudo progrediu para o livro ser fabuloso.


Trinta e sete páginas, ao meu ver, não poderiam conter uma obra tão intensa e profunda. Ledo engano. Lorena deu show.


domingo, 10 de maio de 2015

Inspirações...



Diante do pedido da fofa da Mari Barauna, eu resolvi falar sobre as pessoas reais que me inspiraram na criação de Kinshi na Karada e Jiyuu na Karada. 

Bom, começando... a personalidade de todos os personagens vem de mim. São facetas da minha própria alma. Claro que eu não vivi as situações que os mesmos viveram, mas explorei, dentro de um contexto histórico, minhas prováveis reações diante do fato que eles vivenciaram.

Porém, eu precisava de pessoas para visualizar a imagem, o rosto, a voz. Não  me foquei num rosto único para o protagonista, mas nos demais, sim, eu usei artistas como base, para a criação dos avatares.

Então, é isso. Vamos lá:

Shiromiya:
Usei dois atores para construir a beleza de Shiro.

 Nino, do Arashi, pela doçura e por ser pequenino, bonitinho e fofo.
 


 
















E Hamao, da Serie Takumi-kun para a beleza capaz de tontear qualquer vidente.

 

Ryo Satoshi.
Usei a imagem mental de Ohno, em 2008, quando interpretou em Maou um advogado em busca de vingança.


O fato de Nino e Ohno... enfim... vocês sabem... ajudou bastante ♥


 

Aiko Morita
Aiko foi construído depois que vi a imagem abaixo de Masaki Aiba, que até usei como capa do cap no face ♥



Jiro Saito.
E lá bem a surpresa... kkkk... Todo mundo acredita que usei Matsumoto Jun, e de fato, muitas vezes foi ele que vi, enquanto escrevia. Mas, quem mais usei para a construção do físico do personagem foi o ator Baba Ryuma.



Miya:
A princesinha de Jiyuu na Karada teve sua inspiração de traços na atriz Mana Ashida, porque sempre achei ela com uma carinha de travessa rsrrss


Shin Sakamoto
Meu favorito. De longe. Minha criação máxima. E minha inspiração, não podia ser outra: Sho
Até porque Sho é conhecido pela personalidade difícil, assim como meu personagem. E adoro o fato de que ele não tenta puxar o saco de ninguém. Ele é livre. 


E aí, surpresos?
O que acharam?