quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Esclarecimentos sobre A Insígnia de Claymor

Bom dia amores!

Ontem à noite pensei em fazer esse post, mas com o frio que está sobre Ijuí, acabei desistindo e fui dormir. Então, depois de ler os e-mails e cumprir minhas obrigações profissionais hoje, vim correndo escrever alguns recados.

Bom, como todos já sabem, faz uns 20 dias que a Modo começou a vender A Insígnia de Claymor no seu site e na Amazon. Desde então estou sendo bastante questionada sobre o 2° livro, algo compreensível, afinal IDC termina de uma forma “aberta”. Primeiramente, eu respondia a cada leitor de forma ordenada, via MP, etc. Mas, como já são muitos (graças a Deus!), estou começando a copiar e colar o que passo para cada um, o que considero um desrespeito. Então, resolvi que o melhor era fazer um post geral.

Assim sendo, quero explanar e me colocar a disposição para qualquer dúvida de leitor, afinal de contas interação é importante para o meu trabalho. Se não quiser perguntar no post, pode perguntar pelo email josiane_veiga@yahoo.com.br
Mas no geral, aqui vocês encontrarão a explicação da autora.

Vamos lá:
Quando comecei a ler, ainda na pré-adolescência, meu autor favorito era Érico Veríssimo. Cresci na cidade vizinha a sua cidade, e li praticamente tudo que ele escreveu. Mas foi a saga dos Terra que mais me marcou. Para mim, a forma como Érico narrava à trajetória daquela família era perfeita, era respeitável. Lembro-me até hoje da triste sina de Ana Terra e, após isso, mergulhava na vida de Bibiana (sua neta). Então, sempre pensei que quando fosse contar a história de uma família eu faria igual. 


Ou seja:
Começaria com os filhos de Albert, e depois partiria para os netos e bisnetos.
Mais claramente: no 1° livro contaria a história de Jehanie e Alexei, e no 2° continuaria com a vida do filho de Jehanie (que ela já tem no ventre, fruto da única noite que teve com Daniel).

Isso quer dizer que sim, o livro A INSÍGNIA DE CLAYMOR, termina ali

Por mais difícil que seja para os leitores, Daniel fez sua escolha. Sei que o leitor nacional é acostumado com finais fofinhos e cheios de coraçõezinhos andando pelo ar, mas Sergio Camach (um escritor que admiro muito, autor de Para Sempre Ana) explicou bem em sua resenha:


“Daniel teve a oportunidade de escolher entre o amor e a vingança; Alexei amargou uma (metafórica) justiça poética (cabe ao leitor julgar se o fim dado ao jovem Claymor trará ou não felicidade ao personagem); Jehanie viveu experiências fora de sua redoma que poderão fazê-la crescer...”


Por mais que o final seja chocante, é o final. 

No próximo livro “O filho de Claymor”, Jehanie e Alexei seriam meros coadjuvantes, assim como Daniel, que voltará para prosseguir em sua vingança.

Na época que escrevia IDC em sites na internet, a ideia era escrever todos os livros num tópico único. Porém, tive problemas pessoais graves (um acidente que levou as pernas do meu padrasto), e tive um bloqueio que resultou na minha retirada do mundo dos Claymor. Levei cerca de dois anos para voltar a escrever e só consegui quando encontrei outro universo: os Jishu. Na saga Jishu sim, eu consegui concluir os 3 livros. Rendição (481 páginas), Redenção (413 páginas) e Remissão (534 páginas) já estão à venda e foram os livros que me projetaram no cenário nacional. 

Mas você que leu IDC deve estar se perguntando: Eu escreverei o próximo livro dos Claymor?
Sim, um dia. 


É uma promessa a mim mesma. Quando um autor sai do universo de seus personagens, essa volta é muito complicada. Ele precisa se focar novamente, precisa voltar a respirar a cultura, a época, os costumes. Ele precisa voltar a conhecer intimamente cada personagens, saber sua postura, suas falas, etc. Sei a história do próximo Claymor na cabeça. Sei o que vai acontecer, etc. Mas, colocar o que tenho em mente no papel é complicado, difícil e cansativo. Um livro é como um quadro em branco, que deve ser lapidado e pintado com cuidado e respeito. 

Nesse momento estou sem escrever. Terminei Remissão em agosto, e estou me dando uma folga até o verão, quando começarei outra história. Não é a história de Claymor, e sim um livro que se passará na 2º Guerra Mundial. Já estou nesse enredo, já estou me emocionando com a dor dos personagens, já estou construindo cada cena na mente, ou seja, já estou no mundo de “Corpo Proibido”, um drama que contará a história de um travesti que trabalhará em um prostíbulo durante a guerra. É uma história muito triste, onde estou me entregando com toda a minha alma, vendo muitos filmes e estudando muito o comportamento social da época. 

Talvez depois desse livro, eu volte a Claymor, volte aos castelos frios da Inglaterra, volte à vilania de Alexei, e a ingenuidade de Jehanie. Talvez eu volte ao cheiro acre do inverno, e aos porquinhos que circulam livres pelas terras de Albert. Vamos ver... talvez.

Porém, não volto para a história onde ela terminou. Volto para a história 20 anos depois, volto já para o filho adulto da ruiva, e sua lealdade ao homem loiro que ele chama de pai.

Então, era isso. 

De coração, obrigada a todos que se envolveram na história e gostaram do meu trabalho.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Xenofobia e a Saga Jishu

Imagem pertence a http://carlosnojapao.blogspot.com.br/




Um dos muitos temas polêmicos da Saga Jishu é o preconceito contra imigrantes no Japão. Talvez, um pouco ácida, mas com muito cuidado, eu induzi diversas cenas em que a estrangeira Audrey Morgan recebe indiretas e ironias por sua nacionalidade.


Audrey é americana. Foi educada em japonês por uma freira, e fala a língua nipônica com fluência. Ela também é bastante inteirada com a tradição do país, e tenta não entrar em conflito com algumas regras. Mas, suas tentativas de se “enturmar” com alguns personagens se tornam fracassadas simplesmente por ela não ter olhos puxados.


A primeira cena em que é menosprezada por ser estrangeira acontece no livro Rendição. Ao conhecer Shun Ninomura, a mulher recebe um tratamento frio. Ele diz, num murmuro, o “gaijin” que tanto o incomoda.


Em Redenção e Remissão, Sayuri usa o fato para atacá-la. Yuuky Sakamoto não fica atrás. Mas, com certeza é com o porteiro Yatsu Kanako que finalmente a indução de desprezo fica claro. No trecho em que ele lhe admira as formas, pensa e crê que ela facilmente lhe concederia favores especiais e sexuais simplesmente por não ser japonesa.


“Kanako sempre a observava, demorando seus olhos sobre aquele corpo de deusa. Tinha uma namorada, mas a garota em questão era um nada perto do corpo escultural de Morgan... E, além disso, o rapaz mantinha uma esperança acessa: bem sabia que as estrangeiras não tinham vergonha e eram imorais. Tinha certeza que, caso tentasse, levaria a mulher facilmente para a cama.”



Existe uma ilusão entre brasileiros fãs de anime ou de bandas japonesas de que a vida no Japão é cor-de-rosa, linda e perfeita. Todavia, assim como no Brasil, a vida no Japão é feita de momentos maravilhosos e ruins. E no Japão, assim como no Brasil, nem todas as leis funcionam ou existem. A lei contra a xenofobia no Japão não existe, por exemplo. E disso até a própria ONU já reclamou.



Relatos sobre preconceito contra estrangeiros pipocam na internet, como AQUI. De fato, muitas amigas japonesas que tenho são incrivelmente maravilhosas, e muitas outras amigas que foram passear por lá trouxeram relatos lindos de amor e respeito. Porém, ser escritor é provocar, é causar dor, dar raiva. Ora, sempre digo isso: Para que merda eu seria autora se fosse para escrever a mesma droga de todo mundo? Não, eu quero mesmo é mexer nos brios, causar exaltação, talvez até polêmica. Então, nada mais justo que falar de coisas que incomodam, e a xenofobia é uma delas.


Se você gosta de histórias melosas e cheias de açúcar, fuja dos meus textos. 

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A venda - Remissão e A Insígnia de Claymor

Caros, enfim, chegou ao fim a preparação dos dois lançamentos desse ano.
Então, é hora de avisar das pré vendas de IDC e também o lançamento de Remissão.
Espero que gostem^^

 Remissão

O tempo cura tudo...
Ninomura Kazuo escolheu recomeçar.
Ponto um: terminar uma relação que só estava lhe fazendo mal: ok.
Ponto dois: começar um novo trabalho: ok.
Ponto três: Por que não buscar a remissão? Dar-se uma chance de conquistar aquilo que chamavam de felicidade?
...menos um grande amor.
Ken Takeshi escolheu lutar.
Ponto um: provar que era inocente e reconquistar a confiança de seu grande amor: ainda não havia conseguido.
Ponto dois: impedir Nino de namorar outra pessoa: iria conseguir nem que custasse sua vida!
Ponto três: Por que não podia desistir da remissão? Ora! Porque ele e Kazuo eram almas gêmeas e, não importava o quê, não ia abrir mão de sua felicidade!

Impresso
De R$ 48.71 por:
R$ 43,18

Ebook (PDF)
R$ 16,59 




Pré-venda: A Insígnia de Claymor Europa (Entrega em 20 dias úteis)

Pré-venda: A Insígnia de Claymor Europa (Entrega em 20 dias úteis)

SINOPSE

Idade Média. Jehanie Claymor é uma jovem Lady que cresceu protegida pelo amor incestuoso do irmão Alexei. Sem conhecer os perigos e maldades da época, ela foi mimada e amada ao extremo. Mas, em uma viagem em que abandona o castelo de seu pai para ir de encontro ao seu noivo Garreth, vê todas as suas ilusões românticas chegando ao fim. Sir Daniel Trent só busca vingança. Sua irmã mais jovem foi seduzida pelo cavaleiro Alexei Claymor, e abandonada por ele após engravidar. Sem esperança, a jovem matou-se, deixando Trent com a incumbência de limpar sua honra. No entanto, seu destino muda completamente ao encontrar uma jovem que perdeu a memória. ...E assim, sem saber, ele acaba se apaixonando pela irmã de seu maior inimigo...

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Ebook A Insígnia de Claymor

Queridos,

Antes do lançamento na Bienal, a Modo Editora já disponibilizou o ebook de A INSÍGNIA DE CLAYMOR na Amazon. Confiram, está apenas R$  5,99.