terça-feira, 23 de novembro de 2010

A Insígnia de Claymor

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A Insígnia de Claymor


Livro I



Autor:
Josiane Veiga



Sinopse:



A Insígnia de Claymor
Europa, Idade Média


Jehanie Claymor é uma jovem Lady que cresceu protegida pelo amor incestuoso do irmão Alexei. Sem conhecer os perigos e maldades da época, ela foi mimada e amada ao extremo. Mas, em uma viagem em que abandona o castelo de seu pai para ir de encontro ao seu noivo Garreth, vê todas as suas ilusões românticas chegando ao fim.



Sir Daniel Trent só busca vingança. Sua irmã mais jovem foi seduzida pelo cavaleiro Alexei Claymor, e abandonada por ele após engravidar. Sem esperança, a jovem matou-se, deixando Trent com a incumbência de limpar sua honra. No entanto, seu destino muda completamente ao encontrar uma jovem que perdeu a memória.


...E assim, sem saber, ele acaba se apaixonando pela irmã de seu maior inimigo...



Para comprar: AQUI
adicione ele no skoob: http://www.skoob.com.br/livro/139590

domingo, 14 de novembro de 2010

Lançamento do livro "Guardians - Volume 1"

Olá! Luciane na área! =)

Sei que andei sumida. Não posto nada aqui desde o ano passado. Que vergonha, né?! Eu sei!
Graças a nossa amiga Josiane o blog não ficou entregue às moscas (aliás: Deh, Petit, cadê vocês, meninas?)

Bem, hoje venho compartilhar com vocês um pequeno grande passo que acabo de dar: de ficwriter, a autora! Minha fic original "Guardians", publicada na internet durante quase três anos, acaba de virar livro pela Editora Léxia.

Serão 3 volumes. E o primeiro já está prontinho e à venda!

Guardians é uma história de aventura, que tem início no Brasil apresentando Anne Soares, uma jovem de 22 anos, órfã de mãe, que vive uma confortável vida em uma mansão, apesar de esquecida pelo pai empresário. Mas tudo muda repentinamente quando ela é atacada durante uma festa por um estranho ser. Sua surpresa é ainda maior quando dois jovens desconhecidos aparecem para salvá-la e falam da existência de outra dimensão: o mundo youkai, onde vivem demônios, invejando e cobiçando o mundo dos humanos.

Antes que pudesse avaliar o assunto, a jovem é convencida a partir para o Japão, como a Guardiã do signo de Câncer, na missão de evitar a abertura total da fenda dimensional que permite a passagem dos youkais para o seu mundo. Embora nem mesmo Anne acredite ter tal poder, ela é ansiosamente aguardada por uma francesa, Sofie Gautier, antiga Guardiã de Áries incumbida de reunir esta nova geração de guerreiros.

Lá, a moça se depara com uma realidade muito além da que conhecia: treinamentos difíceis, massacres na cidade e o temor por Kuro, um monstruoso rei que planeja tomar o mundo humano.

Seria Anne realmente a Guardiã esperada por todos para compor a equipe? E se fosse, conseguiria aprender em meses tudo aquilo que os outros aprenderam durante toda a vida?


Segue a sinopse oficial do livro:

O mundo dos homens é protegido do mundo de malignas criaturas por uma barreira dimensional. Frágil e sob constante ameaça, ela é protegida por doze guerreiros sob os signos das estrelas: os Guardiões.

A missão desses jovens, que contam com poderes sobre-humanos, é evitar que catástrofes tomem o mundo, fechando uma fenda na barreira e impedindo a passagem dos monstros. Porém, por mais que tenham incríveis poderes, as fraquezas inerentes aos humanos – o amor, o ódio, a vingança e a hesitação – continuam presentes, tornando a missão um pouco mais difícil do que parecia ser...


E, o mais legal: o livro é todo ilustrado! A capa e os desenhos das páginas são de autoria da desenhista Ana Claudia Coelho (que, durante a publicação de Guardians na internet, ficou conhecida como "Shermmie-chan")

Quem quiser conhecer melhor a história do livro (inclusive ler os três primeiros capítulos), pode acessar o http://www.livro-guardians.blogspot.com/



Para saber como comprar o livro, entre na Loja Virtual de Guardians.


Agradeço a atenção. E prometo em breve voltar com algum artigo legal! =)

Beijos e um bom feriado pra todos!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Resenha crítica de Rendição & Talkshow de Lucy

Uma grata surpresa me recebeu essa manhã, ao chegar ao trabalho. Um aviso na minha comunidade do Orkut comunicando que Rendição havia recebido sua primeira resenha crítica. Não posso negar que fiquei com o coração na mão. Quem me conhece sabe que eu estou muito nervosa com a receptividade que Rendição vai ter do público em geral; já que, entre os fãs de literatura GLS, ele está sendo bem aceito.

Nina Shiruba certa vez me disse que eu não devia me importar, porque cada um é cada um e que sempre devo confiar no meu talento. No entanto, não sei ser assim. Sou daquelas que o coração fica na mão, desesperada e nervosa. Acredito que se um dia receber uma critica ruim, vou travar completamente e não conseguirei mais escrever... sou sensível, fazer o que?!

Então, conforme a página do blog Análises e Leituras ia carregando, eu já ia imaginando o que faria se tivesse um infarto... Mas, para minha felicidade a resenha, realista e que não se absteve de apontar características fortes dos personagens, foi essencialmente positiva. Aliás, foi um dos comentários mais positivos que já recebi na vida.

A escritora que fez a análise do livro já é uma leitora minha, mas não de meu material Yaoi. Regina já leu a Insígnia de Claymor, um livro que foi escrito em outro momento da minha vida. Uma obra que considero a melhor de todas que já escrevi, e que era revisada, corrigida e amparada por estudantes de português e historia. Rendição, ao contrário, é eu e apenas eu. Minha entrega máxima. Não tive ajuda nenhuma, e cada pesquisa (da pedofilia a doença da surdez dos cães), fiz sozinha.

Assim sendo, ler algo como “E o interessante é ver o controle que Josiane tem de toda a obra! Ela consegue nos conduzir pela história e nos mostrar que não existe só preto e branco. Seus personagens trazem problemas e dificuldades reais, enfrentam os obstáculos com garra, mas também se sentem inseguros, com medo…” faz com que todas as noites em claro, escrevendo, tenham valido à pena. Você sente que o mundo enfim pode ser capaz de aceitar um texto tão polêmico e ver a beleza do amor e o perdão (Ah, Audrey... eu já te perdoei... e agora te amo ^.^ ) mesmo que eles não sejam da forma tradicional.

Regina já é uma leitora de bagagem. O blog de suas resenhas mostram o quanto ela conhece literatura, então, sinto-me honrada por uma análise tão honesta da personalidade de Kazuo, e ao mesmo tempo tão perfeita por Aiko.

Para quem quiser ler a análise completa, clique AQUI.

Para quem tem Skoob, Rendição está AQUI.

....

Continuando a semana mais que positiva, alguém aí foi no Vila Anime no RJ? Luciane Rangel, autora de Guardians e a Ana, ilustradora de Guardians, fizeram um talk show. Foi realmente emocionante quando assisti a Lucy falando no meio daquele monte de gente, com seu livro na mão. Me remete a quando a conheci, sei lá quantos anos atrás.

Ela havia me deixado um comentário para meu livro “A rosa entre espinhos”. Normalmente, por instinto, eu sempre trato minhas leitoras com consideração. Leio seus textos, e tento dar toda a atenção que elas merecem. Naquele dia, olhando no perfil dela, descobri que ela escrevia um texto chamado “Guardians”. De cara, pensei: “deve ser cópia dos cavaleiros do zodíaco!”, já que o tema eram doze guardiões de doze signos tentando impedir o fechamento de um portal.

No entanto, de cavaleiros não tinha nada. Eles eram jovens comuns, vivendo situações típicas de pessoas de sua idade. Todo o texto era tão bom, tão bem escrito, que me apaixonei imediatamente. Naquele momento, Lucy já havia postado até o capítulo sete, e eu li eles todos no mesmo dia.

Quando comentei para ela, acabou-se criando um vinculo de amizade entre nós. Guardians foi um amor tórrido em minha vida. Eu fiquei encantada pela guardiã do meu signo (aquário), e até criei fanfics para ela, que recebeu até um fanart da Ana^^(Senhora das Montanhas, que ainda não tem um final já que travei completamente).

Portanto, é um orgulho imenso ver a Lucy lá em cima, com um microfone na mão, falando de sua história que já é a história de, pelo menos, 115 pessoas (membros de sua comunidade no Orkut).

Indico Guardians, e indico o talk show. Vale a pena assistir^^

Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=T1vIgA1V7pw

Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=8BdVlN-_u9w



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Escritores: bichos de 7 cabeças...


Às vezes eu me pergunto se mais alguém além de mim tem ritual de preparação para escrever algo. Tipo, talvez cantar uma música, ou tamborilar os dedos. Qualquer coisa, muitas vezes nem percebida, mas que faz toda a diferença na hora de criar.

Quando escrevia Rendição, bebia café. Sempre. Cada capítulo do livro era criado com excesso de cafeína. Talvez a razão seja porque eu escrevia a noite, após um dia inteiro de trabalho. No entanto, um dia cheguei em casa, e fui preparar café. Quando percebi que não tinha pó, foi que notei a importância da bebida durante o processo do livro. Naquele dia, não consegui escrever nenhuma linha.

Entretanto, nem só de café se faz um autor. Na “Insígnia de Claymor” (que, se Deus quiser, será lançado ainda esse ano), a base de toda a história era barras de chocolate. Entre uma tortura e outra do poderio católico da época da inquisição, eu devorava o doce e engordava vários quilos. Quando encerrei o livro I, comecei a emagrecer.

Um autor é dotado de esquisitices. As vezes são as manias, e as vezes o dom de viver de tamanha maneira a sua própria história, que acaba perdendo o senso de realidade. Isso me faz indagar-me: qual meu nome mesmo? Josiane ou Audrey (1)?

Nesse momento, estou no meio do capítulo 8 de Redenção, que é a continuação de Rendição. Minha obsessão agora são lenços de papel. Como eu choro durante toda a escrita de cada capítulo, percebi que lenços de pano estavam esfolando meu nariz. Então, abro o berreiro na companhia de lindos e perfumados lencinhos higiênicos.

Antes de chegar em casa, sempre ligo para minha mãe para perguntar como está meu estoque de lenços. Ela da uma olhada na minha escrivaninha do quarto, e diz quantos mais ou menos tem. Dependendo da resposta, passo na farmácia antes de chegar em casa.

Essas atitudes completamente transtornadas são compartilhadas por outros autores. Nas conversas semanais com minhas colegas de profissão (?), acabo descobrindo que muitas necessitam de música durante a digitação, ou de outras coisas que variam de copos de água a posição de Yoga em cima da cadeira.

Que bicho esquisito essa pessoa chamada autor, não? Já notaste que nenhum é normal? Somos todos repletos de manias e vontades que o mundo racional não pode compreender. Como, por exemplo, explicar a desidratação que tenho ao escrever uma cena triste? Ou o tempo que fico gargalhando ao ler algo engraçado? Não há parâmetros para explicar um autor. No entanto, aparenta que quanto mais estranho seja ele, mais talentoso e incrível seus textos são.

Josiane Veiga



(1) Antagonista de Rendição.