Ele é simplesmente o editor de texto mais usado. Mas, paradoxalmente, é também o mais criticado.
Conheço inúmeros escritores que simplesmente declararam guerra ao programinha, e não o utilizam. Eu até consigo compreender, mas confesso: sou escrava do Word. E até ouso a declarar que, pra quem sabe usá-lo, ele pode ser o melhor amigo do escritor.
Lógico, tem seus inconvenientes. A revisão ortográfica dele é completamente duvidosa, e as marcações que ele por vezes faz tanto com a linhazinha vermelha quanto com a verde por vezes serve apenas para nos confundir. Mas eu diria que é exatamente nesse ponto que ele se torna nosso melhor amigo. A tática é a seguinte: nunca, JAMAIS confie nele.
Paradoxo, não?! Como ele pode ser nosso amigo se não podemos confiar nele? Porque é exatamente dessa forma que ele nos ajuda!
Quem já não passou pela triste situação de ver esse bendito programa marcando alguma palavra que nós temos a completa certeza de que está correta? Então, restam-nos três caminhos: a pessoa muito segura de si meramente ignora a correção e continua escrevendo. O inseguro, ajeita para ficar no padrão. Os mais espertos pesquisam.
Achar que sabe é um dos piores defeitos do ser humano. Existe um abismo de diferença entre o achar que sabe e o saber, só que, ironicamente, nós nunca conseguimos distinguir esses dois extremos. E é aí que entra o Word. Ele é aquele ser chato que aponta para algo que escrevemos e diz: “você está errado!” Quando ele fizer isso, a melhor saída é tirar a prova. Tem certeza de que você está certo? Então encare como um desafio de provar isso ao programinha mequetrefe! Por vezes, acredite, você vai perceber que o bendito estava com toda a razão. Mas, noutras, você vai se sentir um vitorioso por ver que você é que estava dentro das normas. Nesse caso, JAMAIS pense que se tratou de uma pesquisa inútil. Nenhuma pesquisa é inútil. Pense, apenas, que você mudou de patamar: antes, você achava que sabia. Agora, realmente sabe! (E sabe que sabe, o que é o melhor!)
O bom escritor é aquele que jamais tem preguiça de pesquisar, nem vergonha de perguntar a alguém. É aquele que pede para outra pessoa apontar seus erros, e não se sente envergonhado por isso. É aquele que sabe que é humano e, como tal, é passível de erros. E sabe, também, que jamais se chega a um ponto em que se tem o conhecimento sobre tudo. Por melhores que possamos ser, sempre podemos (e devemos) nos aperfeiçoar e evoluir.
Bem, essa foi a minha primeira postagem nesse blog. Espero que gostem e que continuem nos acompanhando.
Um feliz 2009 para todos! ^^
Luciane Rangel.
5 comentários:
Luuhhh!! Fechou o ano com chave de ouro mesmo!
Olha, adorei a sua matéria(tô me sentindo um areporter com esse blog huahsuahusha xDD.
Eu já passei por esse problema tantas vezes! ¬¬' Pior é quando vc digita a mesma palavra de duas formas diferentes e o word insiste em dizer que as duas estão certas, mas vc sabe que não estão!
Mas eu sou adepta do word, pq mesmo ele sendo ruim na correção ortográfica, e na concordância, é uma ferramente simples e fácil de usar, com muitos recursos úteis e indispensáveis!
não acham? xDD
Oi!
Voltei!Não acredito que perdi tanto post legal!! Essa idéia de viajar pro meio do nada nem sempre é boa...xD
Agora sobre o post, eu não acho o word tão ruim, apesar do fato dele ser meio confuso e de deixar a gente maluquinha de vez enquando, ele também é muito útil!
Adorei o assunto da matéria, nunca tinha pensado por esse lado...E uma perguta, existem outros programas sem ser o word e o bloco de notas, para escrever documentos desse estilo?
Beijoks!
tem o br-ofice se eu não me engano, mas ele não é muito bom não!
O jeito é ignorar o corretor automático do word e pegar o pai dos burros! =/
Pelo menos é o que eu tenho feito!
Se eu pudesse não usava o Word NUNCAAA! Costumo escrever no WordPerfect, da Corel. Gosto mais dele e não uso o diabo do corretor que ele tem. A melhor correção é ler e reler várias vezes. Já a minha beta só usa o Word. Mas nos entendemos bem assim. O importante é corrigir!
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