É, eu sei, o blog literário abandonado há meses e quando eu
ressurjo é para falar de um assunto religioso. Mas, eu precisava realmente
trazer esse assunto à tona, porque é algo que me anda “cutucando” a mente há
dias.
Bom, eu sou teísta, acredito em Deus, apesar de não seguir
nenhuma religião tradicional. Mas, nasci católica. Minha mãe era extremamente
devota de Nossa Senhora de Fátima, e eu cresci sobre esse jugo da Mãe
salvadora, Mãe amada, que sempre me protege.
Quando eu tinha cerca de vinte anos conheci o Evangelho pela
Igreja Adventista do 7° Dia, e realmente foram anos de muita dedicação a
leitura da Bíblia. Fui diretora de escola bíblica, aprendi e ensinei muito, foi
maravilhoso. Por motivos de discordância de algumas doutrinas que não importa
aqui, acabei saindo da Igreja, mas continuei Cristã, e nunca me envergonhei
disso.
Contudo, foi nesse período que eu praticamente abandonei a memória
da Maria Mãe, a intercessora.
Não vou entrar no mérito religioso porque todo esse
texto não é doutrinário. Não tem nenhuma intenção de ofender ninguém. É apenas uma divagação de uma escritora que tem dias que anda se perguntando o que diabos está acontecendo com o mundo.
Bom, conforme os anos foram passado, fui percebendo que a
imagem Mãe, que era tão sagrada nos anos anteriores aos 90, parece estar se
decaindo. Chovem comentários, textos, etc, problematizando a maternidade,
tentando remover dessa palavra a sua majestade.
Eu só liguei os pontos recentemente. Foi o próprio cristão evangélico
que acabou tirando isso da mente das pessoas (calma, não é uma acusação, é apenas uma observação).
Antes, Maria era como nossa mãe era
sagrada. Transferíamos isso a nossa genitora. Você podia ser o pior bandido do
mundo, mas a sua mãe você respeitava, porque era uma alusão da Virgem.
Conforme as religiões pentecostais foram crescendo e essa
santidade de Maria decaindo, vimos também a própria maternidade como graça de
Deus sendo posta à prova.
Começou com alguém chutando uma imagem de Maria, hoje vi uma
adolescente mandando a mãe tomar no c*.
Como deixamos isso acontecer? Como deixamos de nos importar
com a Mãe do Nosso Salvador? Como nós, como igreja – corpo de Cristo – não importando
a denominação, deixamos de proclamar a escolhida de Deus?
Ser Mãe é tão sagrado que até Deus quis uma para Ele! E ele
escolheu uma jovenzinha pura e doce lá do povo judeu. Uma menina pobre, que
aceitou a enorme tarefa de educar, alimentar, amar e amparar o Nosso Deus. Ela
esteve lá do primeiro segundo que ele esteve no mundo, até o momento de sua
morte, e além.
Vamos repensar a importância que estamos dando a Maria em
nossas vidas. Com a decaída dela em nossas famílias, as nossas mesmas famílias estão
perdendo seus membros pro mundo, e para o pecado.
Você reparou que a cada dia nós mulheres estamos cada vez mais longe da doce Maria? Como nosso corpo passou a ser apenas uma coisa sem importância que expomos sem pudor?
O mal atacou Maria porque atacar a santidade da mãe era a maneira certa de destruir as famílias. E estamos tão ocupados brigando por regras e nomes de igrejas que não percebemos isso.
Talvez a resposta de tudo esteja lá na minha infância, ajoelhada, rezando para a mãezinha de Deus.
Porque, afinal de contas, MÃE É SAGRADO SIM.
Nenhum comentário:
Postar um comentário