segunda-feira, 8 de outubro de 2018

A questão, Maria, mãe de Jesus.

É, eu sei, o blog literário abandonado há meses e quando eu ressurjo é para falar de um assunto religioso. Mas, eu precisava realmente trazer esse assunto à tona, porque é algo que me anda “cutucando” a mente há dias.

Bom, eu sou teísta, acredito em Deus, apesar de não seguir nenhuma religião tradicional. Mas, nasci católica. Minha mãe era extremamente devota de Nossa Senhora de Fátima, e eu cresci sobre esse jugo da Mãe salvadora, Mãe amada, que sempre me protege.

Quando eu tinha cerca de vinte anos conheci o Evangelho pela Igreja Adventista do 7° Dia, e realmente foram anos de muita dedicação a leitura da Bíblia. Fui diretora de escola bíblica, aprendi e ensinei muito, foi maravilhoso. Por motivos de discordância de algumas doutrinas que não importa aqui, acabei saindo da Igreja, mas continuei Cristã, e nunca me envergonhei disso.

Contudo, foi nesse período que eu praticamente abandonei a memória da Maria Mãe, a intercessora.

Não vou entrar no mérito religioso porque todo esse texto não é doutrinário. Não tem nenhuma intenção de ofender ninguém. É apenas uma divagação de uma escritora que tem dias que anda se perguntando o que diabos está acontecendo com o mundo.

Bom, conforme os anos foram passado, fui percebendo que a imagem Mãe, que era tão sagrada nos anos anteriores aos 90, parece estar se decaindo. Chovem comentários, textos, etc, problematizando a maternidade, tentando remover dessa palavra a sua majestade.

Eu só liguei os pontos recentemente. Foi o próprio cristão evangélico que acabou tirando isso da mente das pessoas (calma, não é uma acusação, é apenas uma observação). 

Antes, Maria era como nossa mãe era sagrada. Transferíamos isso a nossa genitora. Você podia ser o pior bandido do mundo, mas a sua mãe você respeitava, porque era uma alusão da Virgem.

Conforme as religiões pentecostais foram crescendo e essa santidade de Maria decaindo, vimos também a própria maternidade como graça de Deus sendo posta à prova.

Começou com alguém chutando uma imagem de Maria, hoje vi uma adolescente mandando a mãe tomar no c*.

Como deixamos isso acontecer? Como deixamos de nos importar com a Mãe do Nosso Salvador? Como nós, como igreja – corpo de Cristo – não importando a denominação, deixamos de proclamar a escolhida de Deus?

Ser Mãe é tão sagrado que até Deus quis uma para Ele! E ele escolheu uma jovenzinha pura e doce lá do povo judeu. Uma menina pobre, que aceitou a enorme tarefa de educar, alimentar, amar e amparar o Nosso Deus. Ela esteve lá do primeiro segundo que ele esteve no mundo, até o momento de sua morte, e além.

Vamos repensar a importância que estamos dando a Maria em nossas vidas. Com a decaída dela em nossas famílias, as nossas mesmas famílias estão perdendo seus membros pro mundo, e para o pecado.

Você reparou que a cada dia nós mulheres estamos cada vez mais longe da doce Maria? Como nosso corpo passou a ser apenas uma coisa sem importância que expomos sem pudor?

O mal atacou Maria porque atacar a santidade da mãe era a maneira certa de destruir as famílias. E estamos tão ocupados brigando por regras e nomes de igrejas que não percebemos isso.

Talvez a resposta de tudo esteja lá na minha infância, ajoelhada, rezando para a mãezinha de Deus. 

Porque, afinal de contas, MÃE É SAGRADO SIM.
 

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